Formações a distância do Instituto Ayrton Senna
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Formação 'Como utilizar os recursos educacionais abertos em sala de aula': vagas limitadas!Período de realização: 12/08 a 22/09
Público-alvo: Professores do Ensino Fundamental II que estão atuando em sala de aula, pois nossa proposta prevê a aplicabilidade prática junto aos alunos durante o período da formação.
Leia mais...http://www.educacaoetecnologia.org.br/ead/ |
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Não perca essa oportunidade!!!!!!
terça-feira, 6 de agosto de 2013
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PAULO FREIRE
PAULO FREIRE: Pequena Biografia
Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco, uma das regiões mais pobres do país, onde logo cedo pôde experimentar as dificuldades de sobrevivência das classes populares. Trabalhou inicialmente no SESI (Serviço Social da Indústria) e no Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife. Ele foi quase tudo o que deve ser como educador, de professor de escola a criador de idéias e "métodos"
Sua filosofia educacional expressou-se primeiramente em 1958 na sua tese de concurso para a universidade do Recife, e, mais tarde, como professor de História e Filosofia da Educação daquela Universidade, bem como em suas primeiras experiências de alfabetização como a de Angicos, Rio Grande do Norte, em 1963.
A coragem de pôr em prática um autêntico trabalho de educação que identifica a alfabetização com um processo de conscientização, capacitando o oprimido tanto para a aquisição dos instrumentos de leitura e escrita quanto para a sua libertação fez dele um dos primeiros brasileiros a serem exilados.
Em 1969, trabalhou como professor na Universidade de Harvard, em estreita colaboração com numerosos grupos engajados em novas experiências educacionais tanto em zonas rurais quanto urbanas. Durante os 10 anos seguintes, foi Consultor Especial do Departamento de Educação do Conselho Mundial das Igrejas, em Genebra (Suíça). Nesse período, deu consultoria educacional junto a vários governos do Terceiro Mundo, principalmente na África. Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil para "reaprender" seu país. Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1989, tornou-se Secretário de Educação no Município de São Paulo, maior cidade do Brasil. Durante seu mandato, fez um grande esforço na implementação de movimentos de alfabetização, de revisão curricular e empenhou-se na recuperação salarial dos professores.
A metodologia por ele desenvolvida foi muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização e, por isso, ele foi acusado de subverter a ordem instituída, sendo preso após o Golpe Militar de 1964. Depois de 72 dias de reclusão, foi convencido a deixar o país. Exilou-se primeiro no Chile, onde, encontrando um clima social e político favorável ao desenvolvimento de suas teses, desenvolveu, durante 5 anos, trabalhos em programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Foi aí que escreveu a sua principal obra: Pedagogia do oprimido.
Em Paulo Freire, conviveram sempre presente senso de humor e a não menos constante indignação contra todo tipo de injustiça. Casou-se, em 1944, com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira, com quem teve cinco filhos. Após a morte de sua primeira esposa, casou-se com Ana Maria Araújo Freire, uma ex-aluna.
Paulo Freire é autor de muitas obras. Entre elas: Educação: prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Cartas à Guiné-Bissau (1975), Pedagogia da esperança (1992) À sombra desta mangueira (1995).
Foi reconhecido mundialmente pela sua práxis educativa através de numerosas homenagens. Além de ter seu nome adotado por muitas instituições, é cidadão honorário de várias cidades no Brasil e no exterior.
A Paulo Freire foi outorgado o título de doutor Honoris Causa por vinte e sete universidades. Por seus trabalhos na área educacional, recebeu, entre outros, os seguintes prêmios: "Prêmio Rei Balduíno para o Desenvolvimento" (Bélgica, 1980); "Prêmio UNESCO da Educação para a Paz" (1986) e "Prêmio Andres Bello" da Organização dos Estados Americanos, como Educador do Continentes (1992). No dia 10 de abril de 1997, lançou seu último livro, intitulado "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa". Paulo Freire faleceu no dia 2 de maio de 1997 em São Paulo, vítima de um infarto agudo do miocárdio.
Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco, uma das regiões mais pobres do país, onde logo cedo pôde experimentar as dificuldades de sobrevivência das classes populares. Trabalhou inicialmente no SESI (Serviço Social da Indústria) e no Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife. Ele foi quase tudo o que deve ser como educador, de professor de escola a criador de idéias e "métodos"
Sua filosofia educacional expressou-se primeiramente em 1958 na sua tese de concurso para a universidade do Recife, e, mais tarde, como professor de História e Filosofia da Educação daquela Universidade, bem como em suas primeiras experiências de alfabetização como a de Angicos, Rio Grande do Norte, em 1963.
A coragem de pôr em prática um autêntico trabalho de educação que identifica a alfabetização com um processo de conscientização, capacitando o oprimido tanto para a aquisição dos instrumentos de leitura e escrita quanto para a sua libertação fez dele um dos primeiros brasileiros a serem exilados.
Em 1969, trabalhou como professor na Universidade de Harvard, em estreita colaboração com numerosos grupos engajados em novas experiências educacionais tanto em zonas rurais quanto urbanas. Durante os 10 anos seguintes, foi Consultor Especial do Departamento de Educação do Conselho Mundial das Igrejas, em Genebra (Suíça). Nesse período, deu consultoria educacional junto a vários governos do Terceiro Mundo, principalmente na África. Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil para "reaprender" seu país. Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1989, tornou-se Secretário de Educação no Município de São Paulo, maior cidade do Brasil. Durante seu mandato, fez um grande esforço na implementação de movimentos de alfabetização, de revisão curricular e empenhou-se na recuperação salarial dos professores.
A metodologia por ele desenvolvida foi muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização e, por isso, ele foi acusado de subverter a ordem instituída, sendo preso após o Golpe Militar de 1964. Depois de 72 dias de reclusão, foi convencido a deixar o país. Exilou-se primeiro no Chile, onde, encontrando um clima social e político favorável ao desenvolvimento de suas teses, desenvolveu, durante 5 anos, trabalhos em programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Foi aí que escreveu a sua principal obra: Pedagogia do oprimido.
Em Paulo Freire, conviveram sempre presente senso de humor e a não menos constante indignação contra todo tipo de injustiça. Casou-se, em 1944, com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira, com quem teve cinco filhos. Após a morte de sua primeira esposa, casou-se com Ana Maria Araújo Freire, uma ex-aluna.
Paulo Freire é autor de muitas obras. Entre elas: Educação: prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Cartas à Guiné-Bissau (1975), Pedagogia da esperança (1992) À sombra desta mangueira (1995).
Foi reconhecido mundialmente pela sua práxis educativa através de numerosas homenagens. Além de ter seu nome adotado por muitas instituições, é cidadão honorário de várias cidades no Brasil e no exterior.
A Paulo Freire foi outorgado o título de doutor Honoris Causa por vinte e sete universidades. Por seus trabalhos na área educacional, recebeu, entre outros, os seguintes prêmios: "Prêmio Rei Balduíno para o Desenvolvimento" (Bélgica, 1980); "Prêmio UNESCO da Educação para a Paz" (1986) e "Prêmio Andres Bello" da Organização dos Estados Americanos, como Educador do Continentes (1992). No dia 10 de abril de 1997, lançou seu último livro, intitulado "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa". Paulo Freire faleceu no dia 2 de maio de 1997 em São Paulo, vítima de um infarto agudo do miocárdio.
Postado por TURMA DE SERVIÇO SOCIAL às 16:07 

ARTIGO SOBRE PAULO FREIRE E A TENDÊNCIA LIBERTADORA
LIVROS DE PAULO FREIRE:
A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER
PEDAGOGIA DO OPRIMIDO
Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire
www.letras.ufmg.br/.../pdf%5Cpedagogia_da_autonomia_-_paulofreire....
Livros de Paulo Freire Grátis em PDF | e-Livros Gratis
www.elivros-gratis.net/livros-gratis-paulo-freire.asp
Método Paulo Freire: alfabetização pela conscientização
O Método Paulo Freire e consiste numa proposta para a alfabetização de adultos desenvolvida pelo educador, o método nasceu em 1962 quando Freire era diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife onde formou um grupo para testar o método na cidade de Angicos, RN onde alfabetizou 300 cortadores de cana em apenas 45 dias, Freire criticava o sistema tradicional, o qual utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa, que comumente se denomina como linguagem de cartilha, por exemplo “Eva viu a uva”, “o boi baba”, “a ave voa”, dentre outros.
“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”(Paulo freire)
O método propõe a identificação das palavras-chave do vocabulário dos alunos - as chamadas palavras geradoras. Elas devem sugerirsituações de vida comuns e significativas para os integrantes da comunidade em que se atua, como por exemplo, "tijolo" para os operários da construção civil. Diante dos alunos, o professor mostrará lado a lado a palavra e a representação visual do objeto que ela designa. Os mecanismos de linguagem serão estudados depois do desdobramento emsílabas das palavras geradoras. O conjunto das palavras geradorasdeve conter as diferentes possibilidades silábicas e permitir o estudo de todas as situações que possam ocorrer durante a leitura e a escrita.
"Em sala de aula, os dois lados aprenderão junto, um com o outro - e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar. Uma das grandes inovações dapedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo".(ROMÃO, José Eustáquio, Revista Nova Escola p.2)
A valorização da cultura do aluno é a chave para o processo deconscientização preconizado por Paulo Freire, ele propôs o que chamou de Temas Geradores, onde o educador e educando em sala de aula aprendem juntos, a diversidade pode contribuir para o dinamismo da aula, para o despertar do interesse, da atenção e do envolvimento, garantindo a todos a possibilidade de se expressar sobre aspectos da realidade, mantendo uma ligação com o universo conhecido deles, impulsionando-os para novas descobertas, pois aprendemos melhor aquilo que temos interesse em aprender. Os Temas Geradores ajuda a organizar o trabalho de sala de aula porque possibilita uma aprendizagem significativa.
“Os conteúdos de ensino são resultados de uma metodologia dialógica. Cada pessoa, cada grupo envolvido na ação pedagógica dispõe em si próprio, ainda que de forma rudimentar, dos conteúdos necessários dos quais se parte. O importante não é transmitir conteúdos específicos, mas despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida. A transmissão de conteúdos estruturados fora do contexto social do educando é considerada “invasão cultural” ou “depósito de informações” porque não emerge do saber popular".
A proposta de Freire parte do estudo da realidade que é a fala do educando, e aorganização do dado que é a fala do educador, surgindo os Temas Geradoresda problematização da prática de vida dos educandos e os conteúdos de ensino que são resultados de uma metodologia dialógica.
"Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo". (ROMÃO, José Eustáquio, Revista Nova Escola p.2)
Etapas do método
Etapa de Investigação: busca conjunta entre professor e aluno das palavras e temas mais significativos da vida do aluno, dentro de seu universo vocabular e da comunidade onde ele vive.
Etapa de Tematização: momento da tomada de consciência do mundo, através da análise dos significados sociais dos temas e palavras.
Etapa de Problematização: etapa em que o professor desafia e inspira o aluno a superar a visão mágica e acrítica do mundo, para uma postura conscientizada.
As fases de aplicação do método
Freire propõe a aplicação de seu método nas cinco fases seguintes:
1ª fase: Levantamento do universo vocabular do grupo. Nessa fase ocorrem as interações de aproximação e conhecimento mútuo, bem como a anotação das palavras da linguagem dos membros do grupo, respeitando seu linguajar típico.
2ª fase: Escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios deriqueza fonética, dificuldades fonéticas - numa seqüência gradativa das mais simples para as mais complexas, do comprometimento pragmático da palavra na realidade social, cultural, política do grupo e/ou sua comunidade.
3ª fase: Criação de situações existenciais características do grupo. Trata-se de situações inseridas na realidade local, que devem ser discutidas com o intuito de abrir perspectivas para a análise crítica consciente de problemas locais, regionais e nacionais.
4ª fase: Criação das fichas-roteiro que funcionam como roteiro para os debates, as quais deverão servir como subsídios, sem no entanto seguir uma prescrição rígida.
5ª fase: Criação de fichas de palavras para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras.
O trabalho com o tema gerador na EJA fase I, possibilita a interdisciplinaridade integrando as disciplinas Língua Portuguesa, Matemática, e Estudo da Sociedade e Natureza, desenvolvendo temas que estejam relacionados com o dia-a-dia dos educandos, partindo de sua realidade e valorizando a sua vivência, através de músicas, poemas, textos informativos e reflexivos, além de facilitar a assimilação dos conteúdos, favorece a integração do grupo.
Trabalhando com tema gerador em sala multisseriada- 1ª a 4ª etapa:
Exemplos:
Sugestão de Atividades: Tema Gerador FAMÍLIA (minha realidade)
Marcadores: oficina de capacitação EJA 2012
Disponível em: http://ensinareaprender-crisreis.blogspot.com.br/2012/06/tema-gerador-eja-fase-i.html
Sugestão de Atividades: Palavra Geradora VIDA ( Valéria Souto)
Disponível em:http://cantinhodesugestoesparaeja.blogspot.com.br/2010/03/metodo-paulo-freire.html
Livros de Paulo Freire em PDF
Disponível em:http://www.elivros-gratis.net/livros-gratis-paulo-freire.asp#.UHDZJU4cXa0.blogger
Ver também fontes pesquisadas:
BRASIL ALFABETIZADO: experiências de avaliação dos parceiros, disponível em:http://pt.pdfsb.com/readonline/596c684865517830566e4a344458316855513d3d-1286946. Acessado em 13/11/2012
MÉTODO PAULO FREIRE, disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_Paulo_Freire#Etapas_do_m.C3.A9todo. Acessado em 13/11/2012
MÉTODO PAULO FREIRE, disponível em: http://cantinhodesugestoesparaeja.blogspot.com.br/2010/03/metodo-paulo-freire.html. Acessado em 13/11/201
Paulo Freire, o mentor da educação para a consciência, disponível em:http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/mentor-educacao-consciencia-423220.shtml?page=1. Acessado em 13/11/201
Paulo Freire, Vida e obra. Disponível em: http://www.educacaonaescola.com.br/paulo-freire/. Acessado em 10/10/2012
Paulo Freire, Relação Professor Aluno, vídeo disponível em:
http://youtu.be/-NQzQlPrQwQ. Acessado em 10/10/2012
FONTE:http://ensinareaprender-crisreis.blogspot.com.br/2012/11/metodo-paulo-freire.html
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Boa razão para fazer o curso.http://www.educacaoetecnologia.org.br/?p=5953
USO DAS HISTÓRIAS ANIMADAS E INTERATIVAS EM SALA DE AULA
Ana Maria Torres Alvarez
Ana Maria Torres Alvarez
Doutora em Educação: Currículo
1. Qual a sua proposta para o uso das histórias animadas e interativas em sala de aula?Doutora em Educação: Currículo
Ana Maria - Contar histórias é uma atividade lúdica que normalmente desperta o interesse da criança em descobrir o mundo que o rodeia e o seu próprio mundo interno. Os contos, as fábulas, as parábolas, as lendas e os mitos envolvem pessoas, coisas e outros seres reais ou imaginários, ocorrem em tempos e lugares distintos, apresentam situações tristes, alegres, prazerosas, complicadas, enigmáticas e até mesmo inusitadas. Refletir sobre essas histórias cheias informações e valores pode gerar um aprendizado significativo, contribuir para a formação do caráter do educando e ainda favorecer a convivência harmoniosa com os semelhantes e com a natureza.
Na formação Criar histórias animadas e interativas, porém, o objetivo é ir além da contação delas. Por meio de recursos tecnológicos relativamente simples, a ideia é reproduzir ou criar histórias que utilizem dispositivos animados e interativos, atividade que pode potencializar muitas habilidades de nossos educandos, além de ser possível abordar os mais diversos conteúdos.
2. Quando e como introduzir na sala de aula essa proposta? Como seria o enfoque em cada série?
Ana Maria - Não há um tempo certo de introduzir esse tipo de atividade na sala de aula, pois contar e criar histórias são atividades muito próprias do ser humano e estão relacionadas às experiências que temos em nosso cotidiano. Há relatos de projetos de criação de histórias animadas e interativas desde a Educação Infantil até em cursos de Pós-Graduação.
3. Ao criar histórias animadas e interativas que competências o aluno pode desenvolver?
Ana Maria - A criação de uma história animada e interativa pode reunir diversos recursos: textos, ilustrações, mapas, áudios, vídeos etc. Sendo assim, o planejamento de uma história nesse formato exige uma investigação sobre a temática, a seleção e organização das ideias, o uso adequado da linguagem oral, escrita e visual para bem comunicar o que se almeja apresentar.
Logo, inúmeras habilidades podem ser exercitadas nesse tipo de atividade, tais como as habilidades lógicas, verbal-linguísticas, viso-espaciais, musicais, intra e interpessoais.
As habilidades lógicas são estimuladas em razão da necessidade de identificar problemas, formular hipóteses, interpretar dados, formular uma sequência ordenada de acontecimentos e extrair conclusões.
As habilidades verbais-linguísticas, por sua vez, naturalmente são exigidas nesse tipo de atividade. Afinal, escutar, falar, ler e escrever permitem ao ser humano exprimir seus pensamentos, aprender, resolver problemas e ensinar. Ao criar histórias animadas e interativas tais habilidades são solicitadas para a elaboração e tratamento do enredo propiciando ao educando a oportunidade de selecionar e organizar o conteúdo e o vocabulário adequado para o tema e a audiência.
A criação de histórias também coloca em ação as habilidades viso-espaciais, que se caracterizam pela facilidade do aluno de observar, interpretar e apresentar suas ideias por meio de mapas, ilustrações, fotografias, esquemas, linhas do tempo ou outras formas de representação pictórica. A arte de trabalhar com esses recursos amplia a rede de significados construída pelas linguagens oral e escrita.
As habilidades naturalistas, vinculadas ao sentido de causa e efeito e percepção de padrões presentes na natureza e nas coisas que o homem cria, também podem ser estimuladas dependendo da proposta da história. Histórias que explicam como certas coisas crescem ou funcionam, por exemplo, exercitam em alto grau as capacidades do aluno de entender, relacionar e classificar organismos, sistemas ou objetos.
A animação de uma história ganha outra vida quando são introduzidos efeitos sonoros e música, pois são fontes inspiradoras para a formação de imagens, pensamentos e sentimentos. Então, a prática das habilidades musicais no aluno faz com que ele perceba essa influência e procure combinar sons e ritmos de forma a contagiar as pessoas convidando-as para interagir com a história.
As habilidades intrapessoais podem ser exploradas em histórias que peçam aos alunos que expressem seus pensamentos e sentimentos acerca de um tema, que falem sobre a imagem que têm de si mesmos ou mesmo que apresentem suas reflexões sobre as grandes questões que inquietam o homem.
Além disso, o trabalho de criar histórias pode ser feito de forma colaborativa. Portanto, habilidades interpessoais serão colocadas à prova. Os alunos precisarão interagir com os colegas e nessa interação é necessário compreender e respeitar os esforços e limites de cada um.
4. Quais as ferramentas que você indica para a criação de histórias animadas interativos?
Ana Maria - Na formação é sugerida a adoção de nosso velho conhecido Microsoft PowerPoint, ainda que também podem ser utilizados outros softwares livres de autoria que estão disponíveis na web.
5. Existe algum cuidado que o professor de ter em relação ao uso desse recurso em sala de aula?
Ana Maria - Ao propor a criação de uma história, o professor deve estar centrado nos objetivos que deseja alcançar com esse tipo de atividade. Por isso, o bom planejamento do projeto é fundamental.
6. O que você diria ao professor que deseja se apropriar dessa proposta, mas não sabe como?
Ana Maria - É comum que nossos educandos apreciem atividades desafiadoras, ainda mais quando podem utilizar recursos digitais. Quando eles percebem que o projeto foi bem dimensionado e que tem como uma de suas finalidades fazer com que suas ideias possam ser apresentadas, é muito provável que se sentirão dispostos a trabalhar nele.
domingo, 4 de agosto de 2013
CUIDADO
Atenção dos pais na infância é fundamental!
Crianças que não têm a atenção e o carinho adequados podem sofrer de distúrbios psicológicos e comportamentais
Foto: Nana Sievers

"Amor é o básico necessário, e isso não tem nada a ver com dinheiro", Charles Nelson III
Será que o apego materno tem efeitos no desenvolvimento de um bebê? De acordo com uma pesquisa realizada na Romênia por pesquisadores americanos, a resposta é sim - e muito! A relação de crianças nos primeiros anos de vida com seus pais - biológicos ou adotivos- pode ser determinante para um bom desenvolvimento do cérebro.
O professor de pediatria e um dos autores da pesquisa, Charles Nelson III, da escola de medicina de Harvard, verificou que boa parte de distúrbios psicológicos e comportamentais constatados em adolescentes e adultos pode ser consequência da falta de atenção sofrida logo na primeira infância. A lista inclui problemass de relacionamento social, déficit de atenção, menor QI, síndromes similares a autismo e até déficit de crescimento (nanismo).
Isso acontece porque um cérebro menos maduro, como o de um bebê, é muito afetado por características fundamentais do ambiente, como a luz e a linguagem. Crianças criadas em orfanatos não recebem os estímulos necessários para o desenvolvimento, e por isso têm uma propensão maior a apresentar esses distúrbios do que aquelas que cresceram em um ambiente familiar, estimulante e enriquecedor.
Pode parecer óbvio, mas a pesquisa é importante para mostrar como, independente da situação socioeconômica, são o cuidado, o carinho e a atenção os maiores responsáveis pelo desenvolvimento da criança. "Amor é o básico necessário, e isso não tem nada a ver com dinheiro", diz Nelson.
A pesquisa, além de provar que abrigos podem ter um efeito negativo no desenvolvimento do cérebro, também apontou como há um período ideal em que é possível reverter os efeitos causados pela negligência: de preferência antes dos dois anos de idade.
O professor de pediatria e um dos autores da pesquisa, Charles Nelson III, da escola de medicina de Harvard, verificou que boa parte de distúrbios psicológicos e comportamentais constatados em adolescentes e adultos pode ser consequência da falta de atenção sofrida logo na primeira infância. A lista inclui problemass de relacionamento social, déficit de atenção, menor QI, síndromes similares a autismo e até déficit de crescimento (nanismo).
Isso acontece porque um cérebro menos maduro, como o de um bebê, é muito afetado por características fundamentais do ambiente, como a luz e a linguagem. Crianças criadas em orfanatos não recebem os estímulos necessários para o desenvolvimento, e por isso têm uma propensão maior a apresentar esses distúrbios do que aquelas que cresceram em um ambiente familiar, estimulante e enriquecedor.
Pode parecer óbvio, mas a pesquisa é importante para mostrar como, independente da situação socioeconômica, são o cuidado, o carinho e a atenção os maiores responsáveis pelo desenvolvimento da criança. "Amor é o básico necessário, e isso não tem nada a ver com dinheiro", diz Nelson.
A pesquisa, além de provar que abrigos podem ter um efeito negativo no desenvolvimento do cérebro, também apontou como há um período ideal em que é possível reverter os efeitos causados pela negligência: de preferência antes dos dois anos de idade.
Para ler, clique nos itens abaixo:
10 dicas e 13 motivos para usar celular na aula
Apesar de ainda haver alguma resistência aqui ou ali, os governos de todo o mundo estão cada vez mais atentos sobre a necessidade de se colocar as tecnologias móveis, como celulares e tablets, a serviço da educação. Mas como só vontade não garante bons resultados, a Unesco publicou um guiacom 10 recomendações políticas em que tenta ajudar governos a implantarem esses recursos nas salas de aula. E aos que ainda não estão 100% convencidos dos benefícios de um uso integrado da tecnologia com os objetivos pedagógicos, o guia, apresentado em Paris na semana passada durante a Mobile Learning Week, traz ainda 13 bons motivos para ter esse aliado na educação.
“Cada país está em um nível diferente no uso das tecnologias móveis em sala de aula. Por isso, é importante que cada um use o guia adaptado às suas necessidades locais”, diz Steve Vosloo, coordenador do projeto. O especialista conta que a ideia de lançar essas recomendações surgiu a partir da constatação de que, mesmo considerando o uso das tecnologias em sala de aula algo pedagogicamente importante, muitos governos não sabiam por onde começar. A questão do acesso já havia sido mais ou menos resolvida; o problema agora era dar significado a esse uso. Especialistas da Unesco espalhados pelo mundo começaram a elaborar um guia com orientações que servissem a qualquer governo, independentemente do grau de maturidade que o país estivesse nesse debate.
Até por isso, o documento começa com uma orientação que parece simples: ter políticas que incentivem o uso das tecnologias móveis em sala de aula. Isso pode querer dizer tanto criar políticas da estaca zero ou ainda atualizar políticas que foram criadas no momento em que as tecnologias móveis ainda não eram tão acessíveis. “As diretrizes políticas relacionadas ao aprendizado móvel que forem criadas devem estar em harmonia com as que já existirem no campo das TIC”, afirma a Unesco no documento.
Na sequência, o guia traz à luz a necessidade de se treinar professores e de fazer isso com o uso de tecnologias móveis, para que eles também se apropriem dessas ferramenta na vida deles. “No Brasil, os professores têm certa resistência em incorporar novas tecnologias. A sala de aula ainda é o lugar de desligar o celular”, afirma Rebeca Otero, coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, que avalia que parte disso se deve ao fato de o professor ainda não estar completamente familiarizado com essas ferramentas. “Isso faz com que muitas oportunidades educacionais se percam, especialmente no ensino médio, época em que o aluno já está ligado e nas redes”, completa ela.
Outras recomendações presentes no documento dizem respeito à criação de conteúdo adequado e à promoção do uso seguro e saudável das tecnologias. Com essas orientações, acredita a Unesco, os governos estarão mais próximos de usufruir dos benefícios do aprendizado móvel, dentre eles ampliar o alcance e a equidade da educação e facilitar o aprendizado personalizado.
Confira, a seguir, um infográfico com as 10 recomendações e os 13 bons motivos para se usar tecnologias móveis em sala de aula.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18930
Pós-graduação
Mestrado em letras começa em agosto para 856 professores
Terça-feira, 30 de julho de 2013 - 18:37
Em 19 de agosto próximo, 856 professores de língua portuguesa que lecionam no ensino fundamental público iniciam o primeiro mestrado profissional em letras (ProfLetras), aberto pelo Ministério da Educação. O curso, semipresencial, será ministrado por 34 instituições de educação superior públicas do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).
A divulgação dos selecionados está prevista para sexta-feira, 2 de agosto. Em seguida, serão feitas as matrículas nas instituições e unidades (polos) escolhidas pelos professores. A concorrência às 856 vagas teve 9.369 candidatos. A parte presencial da formação será ministrada em 39 polos de 34 universidades públicas em 19 unidades da Federação das cinco regiões.
De acordo com a coordenadora-geral do ProfLetras, Maria das Graças Soares Rodrigues, o mestrado profissional tem 360 horas e duração de dois anos. Os professores que concluírem o curso receberão certificado de mestre. Esta primeira edição é dirigida a educadores com licenciatura em letras, habilitação português, integrantes do quadro permanente da rede pública e no exercício da atividade docente do primeiro ao nono ano do ensino fundamental.
O conteúdo a ser estudado inclui linguagem e letramento. Além das atividades presenciais, nos polos, duas vezes por semana, o professor vai estudar por videoconferências, fóruns e com material a ser postado na plataforma Moodle.
Para introduzir os cursistas nas atividades da plataforma, o início do curso prevê aulas de elaboração de projetos e de tecnologias da educação. Segundo Maria das Graças, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) dará acesso a livros básicos para consulta e estudos dos professores nos 39 polos. A relação das obras foi sugerida pelo Fórum de Educação a Distância para Treinamento dos Professores Formadores, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Maria das Graças tem a expectativa de que a Capes ofereça bolsas aos cursistas. O valor mensal da bolsa de mestrado profissional é de R$ 1,5 mil.
Mais informações sobre o ProfLetras na página da Comissão Permanente de Vestibular (Comperve) da UFRN na internet.
Ionice Lorenzoni
A divulgação dos selecionados está prevista para sexta-feira, 2 de agosto. Em seguida, serão feitas as matrículas nas instituições e unidades (polos) escolhidas pelos professores. A concorrência às 856 vagas teve 9.369 candidatos. A parte presencial da formação será ministrada em 39 polos de 34 universidades públicas em 19 unidades da Federação das cinco regiões.
De acordo com a coordenadora-geral do ProfLetras, Maria das Graças Soares Rodrigues, o mestrado profissional tem 360 horas e duração de dois anos. Os professores que concluírem o curso receberão certificado de mestre. Esta primeira edição é dirigida a educadores com licenciatura em letras, habilitação português, integrantes do quadro permanente da rede pública e no exercício da atividade docente do primeiro ao nono ano do ensino fundamental.
O conteúdo a ser estudado inclui linguagem e letramento. Além das atividades presenciais, nos polos, duas vezes por semana, o professor vai estudar por videoconferências, fóruns e com material a ser postado na plataforma Moodle.
Para introduzir os cursistas nas atividades da plataforma, o início do curso prevê aulas de elaboração de projetos e de tecnologias da educação. Segundo Maria das Graças, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) dará acesso a livros básicos para consulta e estudos dos professores nos 39 polos. A relação das obras foi sugerida pelo Fórum de Educação a Distância para Treinamento dos Professores Formadores, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Maria das Graças tem a expectativa de que a Capes ofereça bolsas aos cursistas. O valor mensal da bolsa de mestrado profissional é de R$ 1,5 mil.
Mais informações sobre o ProfLetras na página da Comissão Permanente de Vestibular (Comperve) da UFRN na internet.
Ionice Lorenzoni
Vale a pena!!!!!!
http://www.educacaoetecnologia.org.br/ead/
Formações a distância do Instituto Ayrton Senna
quarta, 31 julho 2013, 14:53
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Formação 'Criação de histórias animadas e interativas': vagas limitadasInscrições: a partir do dia 29/07
Período de realização: 05/08 a 15/09
Público-alvo: Professores do Ensino Fundamental II que estão atuando em sala de aula, pois nossa proposta prevê a aplicabilidade prática junto aos alunos durante o período da formação.
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