quarta-feira, 17 de julho de 2013

https://www.facebook.com/pages/Psicopedagogiando/461080873944014?hc_location=stream

Tema da semana-Dislexia: Para efetivarmos o diagnóstico de Dislexia, se faz necessário que a criança esteja inserida no processo formal de aprendizagem, ou seja, tenha passado pelo processo de aquisição de leitura e escrita - alfabetização, pelo menos por dois anos, pois em um primeiro momento, quando a aprendizagem não se efetiva, temos outras hipóteses concorrentes, como a imaturidade cognitiva e/ou emocional, entrando aqui, os vínculos com a aprendizagem. Entretanto este vínculo negativo pode ser indicio da percepção de que "se eu não aprendo o que me pedem, melhor demonstrar que não estou gostando disso" (o que pode ser um indicador da Dislexia). O Diagnóstico diferencial da Dislexia, exclui déficit cognitivo, então o primeiro passo é investigar se há ou não déficit intelectual/cognitivo e, sem dúvida observar os critérios dos Transtornos de Aprendizagem - Dislexia, no DSM-IV, aplicar instrumentos como PROLEC e Teste de Indicadores de Dislexia - Mabel Condemarin, que também são bons instrumentos para auxiliar no diagnóstico. No caso de sua paciente, como já tem 7 anos completos, solicitaria um exame de Processamento Auditivo, para ver se existe alterações na forma como processa os sons.Por Maria Christina Küster Leal (no grupo psicopedagogiando)

sexta-feira, 12 de julho de 2013

http://educacao.uol.com.br/colunas/icami-tiba/2012/03/07/alunos-de-alta-performance.htm


Alunos de Alta Performance

Içami Tiba

Içami Tiba


Alta Performance é um conceito criado por mim que se baseia em: 1. ser ético; 2. fazer o melhor possível; 3. pensar o melhor possível e 4. comparar seus resultados com os dos outros.

1. Ser ético: O ser humano tem o poder da decisão da maioria dos seus atos. É ético quando o caminho escolhido é o certo e do bem, e não ético quando é incorreto e do mal. A criança desenvolve este poder a partir da educação que recebe dos pais ou substitutos.

2. Fazer o melhor possível não pode ser confundido com o “fazer o que está acostumado”, pois ninguém sente falta do que não conhece. É não fazer desperdícios de pessoas,  tempo e material.

3. Pensar o melhor possível: Para seres racionais como o ser humano, a riqueza está na educação, na qualidade e quantidade dos pensamentos, construídos pela educação.

4. Comparar o seu resultado com o dos outros. É o caminho percorrido e o resultado obtido que mede o efeito das ações. O conceito melhor é uma qualificação entre outras ações semelhantes. Esta medida somente existe quando se compara os resultados obtidos pelos outros.

Assim, um aluno para chegar à Alta Performance tem que receber as melhores aulas e orientações educacionais e desenvolver dentro de si os seus valores.

Hoje, sabemos que a educação de uma criança depende do que ela recebe dos seus pais em casa e das aulas que recebe na escola. A primeira tem a finalidade de educação familiar e a segunda, socialização comunitária ou educação formal. Os pais não substituem a escola, nem o inverso é verdadeiro. A criança depende dos dois: pais e professores.

Nunca se falou tanto na parceria pais e educadores na educação dos alunos. As pesquisas batem em todos os países: quando os pais acompanham os estudos dos filhos, estes melhoram muito o seu rendimento escolar. Há décadas que luto por uma educação melhor, pois a política educacional brasileira não cumpriu a sua parte educativa nas escolas. Um exemplo dos mais gritantes foi o da aprovação sistemática, sem um mínimo de meritocracia. Recebiam-se diplomas por presença física e não por competência e, assim, saíram milhões de analfabetos funcionais... Suas consequências imediatas foram: falta de preparo de uma geração por ter baixa performance, desrespeito aos professores, escola e Educação.

Não há parâmetros fáceis de serem utilizados para se medir a educação familiar como há na escolar. A escola é uma organização que tem uma programação, hierarquização, medidas de resultados, critérios de avaliação etc. Os professores podem receber preparos especializados em atendimentos a pais. Os pais têm que aprender a serem educadores familiares. Nada mais justo que os que sabem mais e estão mais organizados que ensinem aos perdidos e atônitos pais quando um filho não quer estudar...

Vários pontos têm que ser abordados na parceria pais e educadores para a educação de uma criança:
- Aplicação da meritocracia na escola e em casa;
- Quando o pai diz vinho, a escola diz água, a criança “disanda” (licença literária do desanda)... O princípio de coerência, constância e consequência tem que ser seguido por todos;
- Estudar é uma obrigação onde não cabem acordos nem negociações;
- Lição de casa é uma obrigação diária que tem que ser verificada e, se necessário, cobrada pelos pais diariamente;
- Os pais devem acabar com o decoreba de véspera de provas, pois isso não é aprendizado consistente;
- A eficácia tem que ser estimulada, ensinada e cobrada: sem desperdícios de pessoas, tempo e material;
- Os pais e professores são parceiros na educação e não inimigos. Parceria significa ajuda mútua e inimigos, destruição mútua.

Mais dicas sobre esta parceria encontram-se no meu mais recente livro "Pais e Educadores de Alta Performance", Integrare Editora, 2011.

IÇAMI TIBA

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Pais e Educadores de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 28 livros
O PORTAL EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DESTACA
linha

ABERTURA DAS INSCRIÇŐES

Dia 15 de julho estarão abertas as inscriçőes para a formação O Lúdico como Recurso Tecnológico em sala de aula, voltada para professores do Ensino Fundamental II que estão atuando em sala de aula, pois nossa proposta prevê a aplicabilidade prática junto aos alunos durante o período da formação.
Vagas limitadas!
 

ARTIGO


No artigo "Apropriação das mídias sociais como recurso no processo de ensino-aprendizagem", Cristiane Clébia Barbosa, especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia e Sistemas de Informação, faz uma reflexão sobre como as novas mídias e as redes sociais impactam a escola.
Conheça!


ENTREVISTA

Em entrevista para o portal, Carlos Honorato Teixeira, consultor do Profuturo e professor assistente do MBA Executivo Internacional, fala sobre as características da Geraçăo Z e como tornar a escola um ambiente atrativo para o estudante da nova geração.
Leia!


DEPOIMENTO


Em depoimento para o portal, Vanelisa Prestridge de Carvalho, professora em São Carlos/SP e participante das nossas formaçőes, conta que procura compartilhar com seus alunos tudo que aprende nas formaçőes.
Veja!


Portal  www.educacaoetecnologia.org.br,onde você aprende a utilizar de forma criativa e inovadora as tecnologias digitais.



terça-feira, 9 de julho de 2013

http://www.educacaoetecnologia.org.br/

CRIANÇAS, NOVAS TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO

Maria Isabel Rodrigues Orofino
Maria Isabel Rodrigues Orofino
Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing - PPGCOM ESPM SP
As crianças dos nossos dias vivem as suas infâncias brincando com tecnologias digitais e em redes.  Mesmo nos cenários distantes das grandes cidades, cada vez mais, a chegada da internet e de  telefones celulares e a presença de lan houses demarcam uma grande mudança no consumo cultural e na participação das crianças no universo da cultura digital.    Nesta nova sociedade, a que alguns autores chamam de sociedade em redes,  os processos de socialização das novas gerações  também se transformam o que exige de nós educadores a ousadia de criar novas práticas para a educação e o desenvolvimento das sensibilidades.  É evidente que no cotidiano de todos nós há uma maior participação das crianças e adolescentes, que de espectadores de televisão eles são agora produtores de cultura, realizando fotos e gravações em vídeo, postando recados em texto, imagem e som nas redes sociais.  Até então considerados receptores passivos pela teoria mídia e da sociedade de massas, hoje as crianças são mobilizadas por estas tecnologias digitais que ativam as suas competências culturais em uma gama de diferentes modos de interação na sociedade em redes.
Diante dessas mudanças é certo que as escolas precisam ter abertura para experimentar  novos modos de praticar a educação.  A pedagogia tradicional que ainda insiste em reinar em muitas de nossas instituições de ensino precisa dar lugar a novos modos de trabalhar os conteúdos, pertinentes aos contextos dos alunos, a partir de metodologias colaborativas e participativas.  Neste sentido a mídia-educação tem se mostrado uma grande aliada à experimentação de novos modos de ensinar e aprender e tem colaborado para o reencantamento da educação de crianças e adolescentes.  Há muito que criar em tempos de profundas mudanças.  Pois este é também o tempo da mudança de velhos paradigmas. E para isso é necessário ousadia e experimentar as oportunidades que as mídias tem colocado à nossa disposição no trabalho criativo  em educação.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Tudo é novidade ou inovação.

As melhores ferramentas e as novidades sobre o uso das TIC na sala de aula



Registar a prática com a tecnologia

 | documentaçãoflickrHDR CameraphotoshoppicasaPicsayregistro,snapfish
Os recursos tecnológicos são uma mão na roda para documentar as atividades de sala de aula. E esses registros, vale lembrar, são um instrumento importante do planejamento, pois ajudam a aprimorar o trabalho em classe. Com a popularização de câmeras e celulares e de tecnologias que melhoram imagens em baixa resolução, ficou mais fácil incorporar essa prática à rotina. Aplicativos como o HDR Camera, por exemplo, transformam as fotos comuns em imagens de Alto Alcance Dinâmico (HDR), ou seja, com muito mais definição.
Já o Picsay é um editor de imagens. Faz correções simples, mas também permite adicionar efeitos e diversos elementos, como balões de texto. Ótimo para acrescentar falas de alunos às fotos deles durante o registro das atividades de um projeto didático. Mais conhecido editor de fotos, o Photoshoptambém tem uma versão para celular. Serve para pequenos ajustes, como cortar, girar, corrigir cor e até aplicar alguns efeitos.
Além desses aplicativos, há várias ferramentas de compartilhamento de imagens, como o Picasa, oFlickr e o Snapfish. Com elas, dá para fazer um caprichado portfolio da turma, que pode ser analisado entre a equipe escolar ou enviado aos familiares. Agora, mãos à obra! Que tal começar a aprimorar seus registros de classe?
http://revistaescola.abril.com.br/blogs/tecnologia-educacao/2013/07/04/registar-a-pratica-com-a-mao-da-tecnologia/

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18872

Gênero

Abertas as inscrições de prêmio para trabalhos sobre igualdade

Sexta-feira, 05 de julho de 2013 - 15:16
As inscrições para a nona edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero estão abertas até 30 de setembro, pela internet. Este ano, redações, artigos científicos e projetos pedagógicos escolares devem ser baseados em questões de igualdade de condições entre mulheres e homens.

A iniciativa tem como objetivo estimular a produção científica e a reflexão crítica sobre as desigualdades. Os responsáveis pelos melhores trabalhos receberão notebooks e outros equipamentos de informática, bolsas de iniciação científica, de mestrado e doutorado, de acordo com as normas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O prêmio é dividido nas categorias:

• Estudante de ensino médio — redação
• Estudante de graduação — artigos científicos
• Graduado, especialista e estudante de mestrado — artigos científicos
• Mestre e estudante de doutorado — artigos científicos
• Escolas públicas ou particulares reconhecidas pelo Ministério da Educação que tenham desenvolvido projetos e ações pedagógicas na comunidade escolar para a promoção da igualdade de gênero — projetos para escolas de nível médio

A nona edição do prêmio é de responsabilidade da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a entidade ONU Mulheres. No ano passado, a oitava edição registrou o recorde de 5.139 trabalhos. Em 2010, foram efetuadas 4.572 inscrições.

Inscrições e regulamento na página do prêmio na internet.

Assessoria de Comunicação Social
Palavras-chave: gênero, igualdade

Se gosta de inovação, não deixe de conferir!

Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem

Conheça a melhor forma de se relacionar com a turma nas redes sociais e saiba como o Facebook, o Orkut ou o Twitter podem ser aliados do processo de aprendizagem

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Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Orkut, noFacebook ou no Google +? Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?
Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz.

Se você optou por se relacionar com os alunos nas redes, já deve ter esbarrado em uma questão delicada: qual o limite da interação? O professor deve ou não criar um perfil profissional para se comunicar com os alunos? "Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal)", afirma Betina. "Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais".

Mas, é evidente que em uma rede social o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos. "O que não se pode perder de vista é o fato de que, nas redes sociais, o professor está se expondo para o mundo", afirma Maiko Spiess, sociólogo e pesquisador do Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns. "O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes", destaca Betina von Staa.

A seguir, listamos cinco formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:

1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos. "A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula e contribui para a construção conjunta do conhecimento" explica Spiess.

2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos

As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no ambiente virtual", diz Spiess.
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.

3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.

4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.

5. Organize um chat para tirar dúvidas 
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado", explica Spiess.

Cuidados a serem tomados nas redes
- Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas", diz Spiess. "Além disso, começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados, como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.

- Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de que estão nas redes sociais porque seu professor pediu", alerta Betina.
A mesma regra vale para as aulas de reforço. A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial.
Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos-645267.shtml

terça-feira, 2 de julho de 2013

Bullying na Escola






Bullying e o instinto animal
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Içami Tiba

Içami Tiba


Muito se tem falado sobre o bullying e, neste texto, abordarei o tema correlacionando-o com os instintos animais sob a ótica da Lei da Matilha.
Todos os animais têm instintos, que regem seus comportamentos. Todos os humanos são mamíferos e, em nós, são nítidos os instintos de sobrevivência e de perpetuação da espécie em cada um dos seus indivíduos. A grande diferença é que os humanos, por serem inteligentes, desenvolveram a civilização e a cidadania.  A lei instintiva da matilha procura eliminar seu componente mais fraco, mais lento ou defeituoso, pois estes enfraquecem a matilha, enquanto os civilizados os protegem.
Assim também temos resquícios de comportamentos animal nos relacionamentos sociais humanos.
Atualmente a educação de valores humanos da cidadania também foi atingida pelos acelerados avanços da civilização. A emancipação da mulher, a substituição da educação familiar pela escolar (com as crianças sendo levadas às escolas até com menos de 1 ano de idade), as dificuldades financeiras, o consumismo etc. trouxeram grandes diferenças nos funcionamentos das famílias. As crianças foram saciadas nas suas necessidades, o que é natural, e nas vontades, que precisariam ser educadas. Elas tornaram-se tiranas, mandando nos seus pais, chegando até mesmo a agredi-los fisicamente, por falta de limites e educação.
Pelo silêncio e não reação, os pais confirmaram esta tirania e os amados filhinhos tornaram-se tiranos não frustráveis, e quando frustrados reagem com violência. Ao agir, estas crianças seguem os conceitos humanos mais primitivos, quase instintos animais. Na família, o filho mais fraco é protegido pelos seus pais, mas seus irmãos em geral judiam dele, tiram vantagens pessoais da fraqueza dele: é o bullying sendo praticado dentro de casa.
Na escola, os alunos não aprendem somente o que os "professoras ensinam", pois eles imitam e copiam os comportamentos dos mais fortes, nunca do mais fraco. Os pais em casa, também por ficarem tanto tempo fora de dela, quando estão juntos com os filhos tornam-se tolerantes e submissos aos caprichos e delinquências dos tiranos domésticos.
Os tiranos domésticos tiranizam também nas ruas. A grande oportunidade para ser líder é descobrir quem não reage, o que tem medo, o que pode ser dominado. Esta não-reação é o principal componente para que o bullying prossiga. O agressor se torna líder e impõe à vítima toda a sorte de abusos. Este vítima, além da dificuldade de reagir, torna-se refém das suas ameaças e entra em pânico. É quando apresenta calado os sinais de abusado pelo bullying.
Não há dois líderes numa matilha. Um é líder e todos os outros são seguidores. Quando um mais fraco é atacado pelo líder, é atacado também pelos seus seguidores. Assim ocorre com o bullying. Quando um líder ataca a sua vítima, naturalmente outros jovens sem educação adotam o mais forte como líder e também atacam a mesma vítima. Somente entre os humanos educados é que emerge aquele que vai proteger a vítima, pois não somos animais.
Compreendendo-se esta dinâmica, os pais e professores terão melhores condições de combater o bullying, interferindo com ajuda à vítima e educação do líder abusador e seus seguidores. A vítima tem que aprender a se defender. O líder e seus seguidores têm que aprender a ser cidadãos. Estes trabalhos devem ser feitos na parceria entre pais e professores para transformar maus líderes em seguidores. Portanto, alguém tem que ser mais forte do que eles, já que esta é a linguagem que eles entendem.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Redes sociais educativas

Parece Facebook, mas não é: são as redes educativas

Serviços ganham força nos Estados Unidos e desembarcam no Brasil. Professores e alunos podem fazer quase tudo ali, desde que seja educativo


20/09/2012 16:03
Texto Nathalia Goulart
Veja
Foto: Luis Ushirobira
Foto: As redes sociais educativas vão ao encontro das necessidades da nova geração: ensino rápido, atualizado e interativo
As redes sociais educativas vão ao encontro das necessidades da nova geração: ensino rápido, atualizado e interativo
Seus usuários trocam mensagens, compartilham fotos e comentam atividades recentes. Até parece o Facebook, mas não é. Nesse território, os usuários têm um único assunto: educação. São as chamadas redes sociais educativas. Elas funcionam como uma rede social virtual, mas são mais seguras - o que agrada professores e escolas - e tornam o aprendizado mais interessante para a geração que já nasceu conectada à internet. Além disso, permitem aos pais dar uma espiadinha na rotina escolar dos filhos. "Queremos tornar a escola mais colaborativa, divertida e social", diz Shivanu Shukla, fundador da Teamie, uma rede nascida em Singapura que já mira o mercado brasileiro.

Por enquanto, uma das poucas redes internacionais que disponibilizam conteúdo em português é a Edmodo, sucesso nos Estados Unidos. Nascida em 2008 no Vale do Silício, na Califórnia, já recebeu 47,5 milhões de dólares em investimento (25 milhões no último mês) e soma hoje mais de 9,8 milhões de usuários espalhados por quase 100.000 instituições de ensino. O número representa apenas a centésima parcela de usuários do Facebook, mas é considerado um feito e tanto em matéria de ambientes dedicados exclusivamente ao ensino. Conta Jeff O'Hara, um dos fundadores da plataforma: "A ideia surgiu enquanto eu trabalhava na área de TI de uma secretaria de educação. Vi que muitas redes sociais e sites de vídeo eram bloqueados, e comecei a pensar em alternativas. Percebi que a educação precisava de um espaço só seu."
http://educarparacrescer.abril.com.br/